terça-feira, 30 de setembro de 2014

Metamorfose



O vento que sopra suavemente e a chuva que cai sobre terra
compõe uma melodia celeste, feito um coral que canta
uma música, cuja letra é desconhecida e, junto a tudo e a todos que se permitiam envolver com a nobreza e encanto da melodia, foram tocados
como casulo que se encontrava fechado em algum canto.
E sem que alguém o percebesse na sua existência obscura
e fria do isolamento selado com várias capas
lá num canto sem graça.
Desprendeu-se e então ali caído, foi regado com os pingos de chuva,
foi sendo levado pelo sopro suave do vento, envolvido com o cântico, despiu-se do casulo,
ganhou asas, mulher borboleta, virou fada.


Ely Monteiro
Imagem: Google

domingo, 28 de setembro de 2014

De castigo



Sozinho ali, distante de tudo.
Ficar de castigo para esquecer do mundo.
Me aborreço às vezes por coisas banais.
Mas esse é meu jeito.
E dos demais mortais.
Quem nunca um dia quis ficar sozinho?

Isso não quer dizer que eu estou na pior.
Necessito ficar no silêncio e só.
Se perder e se achar, fazer daqui um abrigo.
É que tem dias que não é necessário falar.
Ficar sozinho ali, em algum lugar.
Vai parecer ser castigo se eu me ausentar.

Não fique abismado se não me encontrar.
As coisas voltam logo para seu lugar.
Mas esse é meu jeito e dos demais mortais.
Aborrecimentos, por coisas banais.


Ely Monteiro
Imagem: Google

No Silêncio da Madrugada



E no silêncio da madrugada despertei com gotejar de lagrimas.
Vindas de lugares distantes, e eu daqui senti reflexos da tua tristeza em mim.
Ouvi os gemidos do teu lamento, trazidos com o vento.
Desejei aliviar tua dor, enxugar tuas lagrimas.
Madrugada de domingo, senti as aflições tuas e nessa distância
querendo aliviar-te fiz suplicas aos céus
pedindo que antes que amanheça, orvalho sobre ti desça
e então voltes a sorrir.


Ely Monteiro
Imagem: Google

sábado, 27 de setembro de 2014

Versos Meus e Teus



Os versos, sonetos, poesias e textos
serão só meus e teus.

Por isso nessa noite guardei papel e caneta.
Os versos dessa noite serão só lidos por ti.

Farei um recital particular,
se eu errar ou gaguejar, fraquejar ou duvidar,

faz vista grossa...
Me enche de prosas , me ensina os versos teus;
porque o coração tem confiança ...
Se não tiver lua faremos de papel,

contaremos estrelas no céu...
Que essa noite são só minhas e tuas!


Ely Monteiro
Imagem: Google

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Primavera em Mim



Eu juntei as folhas... Foi-se o outono.
Joguei fora as folhas secas,
me livrei das lembranças antigas,
esvaziei as gavetas;
sentimentos e turbilhões
de sensações, hoje me aquecem.

Lágrimas derramadas no outono
já secaram, não prevaleceram...
Sou hoje pássaro livre,
adeus à gaiola...

Regozijo-me de felicidade
e essa estação que hoje eu vivo é primavera.
Voo entre as borboletas e as cores são
primavera em mim...

Colho flores no jardim
elas me trazem calmaria,
sinto no peito algo que enobrece
adeus ao outono interior,
a primavera floresceu dentro de mim
fazendo surgir novos botões,
botão de amor a germinar em flor.


Ely Monteiro
Imagem: Google

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

As Flores do Meu Amor



Fui eu que fiz os versos singelos
andando ali entre os ipês amarelos,
naquela cidade que me encanta,
onde mora o escritor desde criança.

Casa simplesinha, cachorros no portão,
Sansão e a bolinha latindo na recepção;
e o escritor me recebe com promessas,
me oferece poesias e sonetos

e, os escritos dele são daquele jeito.
Juras de amor e gratidão
que me levam às estrelas, perco o chão;
e em plena primavera ele não me dá buquê de flores,

pois, me surpreende e me leva no fundo do quintal;
pois lá na jabuticabeira toda ornamentada
tem orquídeas amarradas, parecendo apliques;
ele as oferece para mim junto às demais flores do jardim.

Flores tropicais... Açucenas e jasmins.


Ely Monteiro
Imagem: Google

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Menina Rosa




E nasceu no roseiral, dia 22 de setembro, menina rosa.
Cheia de beleza perfume sublime exalava.
Rosa menina, rosa morena
Beleza irradiante...
Voz suave feita o coral dos anjos.
Ela parece fada, mistura de rosa, anjo e menina, ser feliz sua sina!
Rosa menina a primavera chegou, caiu sobre ela orvalho; 
Cresce rosa menina germina alegria e amor.

Ely Monteiro
Imagem: O Pequeno Príncipe

domingo, 21 de setembro de 2014

Voo sem Asas



Ler aquele livro de poesia
E contos lhe trazia um doce
Encanto...
Lá estava ela a olhar pela janela

Olho no livro e olho no infinito
Queria saber onde andaria.
O nobre escritor, que a fazia
Viajar entre mundo e submundo.
Ela queria agradecer...
Aquele nobre escritor que
Tocou-lhe a alma.
E lhe ensinou a voar pelo mundo da imaginação...
Mesmo não tendo asas.


Ely Monteiro
Imagem: Google

sábado, 20 de setembro de 2014

Versos Coloridos



Fiz versos coloridos
Vesti o meu melhor sorriso
E então sorri fazendo festa.
Nesta noite de promessas
Serei arco você flecha
Corda e violão.
Nota e pentagrama
Letra e melodia.
Canção e ritmo
Mãos dadas no infinito.
Dois corpos em um só
Laço, jamais nó
Corações entrelaçados
Casal de eternos enamorados.


Ely Monteiro
Imagem: Google

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Noite sem Luar



Essa noite não tem luar,
O céu de São Paulo não está
estrelado.
Mas há uma luz; que me ilumina
E um desejo de fazer rimas.
Por isso me rendo, escreverei

Sobre esta noite... Tenho aqui uma semente no coração que a cada dia cresce.
E no meu quarto, caderno, caneta e na cabeça versos.
Textos que um dia podem;
Podem fazer parte de um livro.
E outras coisas que sinto e vivo,
Tenho na realidade comigo
Dádivas alcançadas sem merecer.

Noite de Setembro, noite sem luar
A poesia me encanta e o coração
germina e canta
Me fazendo escrever prosas, poesias e sonetos de amor.


Ely Monteiro
Imagem: Rtvelt

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Eu não moro mais em mim



E eu às vezes
Me pego viajando sem
Sair do lugar...
E depois de interrogar
A mim mesma descubro
O meu destino
Corro ao teu encontro
Mudei para o teu Abraço
Eu não moro mais em mim


Ely Monteiro
Imagem: Google

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Escritório Literário



Vamos então
Quero chão
Quero a mão

Passar o luar
A ver o mar
Sem preocupar

Quero hoje
E amanhã
E no futuro

Você e eu
Juntos hoje
Eu sussurro

Eu sem você
Sou saudade
Sozinha sou metade

Quero a mão
Quero chão
Quero o coração

Repartir o pão
E a visão
Da noite e do dia

E um lugar
Para escrevermos
Juntos nossos textos

Na escrivaninha sobre medida
De canto, no escritório literário
Feito para nós!


Ely Monteiro
Imagem: favim.com

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Marias




Encontrei com a Maria chorando.
Tentou sorrir para disfarçar.
Até que muitos enganam.
Só os amigos a podem decifrar.
Cantando com a lata na cabeça
Querendo até dançar.
Para disfarçar o sofrimento
Da vida quer se livrar.
Maria não perca o foco,
Até a morte andas a desejar
Levanta sacode a poeira,
Canta Maria, canta,
Canta que os males espanta.
O peso da lata anda maior.
Te pegaram de surpresa
O amor te deixa indefesa,
De repente veio alguém
Te fazendo de refém
O amor pela tua filha, tua mãe, parente e vizinha, te faz se preocupar .
Aos problemas, não tem solução a dar
E, a lata tá pesando você segue se lamentado.
Maria você não tem jeito, talvez esteja aí o seu defeito
Queres as lágrimas enxugar, ser o remédio para a cura, já te dei tantos conselhos, deixa de tanta de tanta loucura
E a Maria olhando para mim, balança a cabeça sem se livrar da lata, com o peso segue o caminho fazendo gracejos, fazendo pirraça.
Milhões de pessoas são como eu,
Escondo a dor, enxugo as lágrimas, das duras verdades da vida faço piada, afinal sou mãe, sou mulher, não fujo do problema.
Com a lata na cabeça vou vivendo os meus dilemas.
Com esperança de seguir, e a lata leve ficar.
Por isso sigo adiante...
Sigo avante .
Então minha amiga, repita o refrão e cante, lata d’agua na cabeça... Lá vai Maria.
E eu ali perplexa, me levantei depressa... Admirando  aquela mulher, que desafia a vida. Segui o meu caminho, também, superando
Os obstáculos da vida
Com a lata na cabeça e com uma folha na mão... Levo comigo a história da Maria. Cantando o refrão: lata d’agua na cabeça... Lá vai Maria.
E então não paro... Eu sigo!

Ely Monteiro
Imagem: Google

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Amor do Escritor



E entrando no castelo me surpreendo!
Ao amor do escritor me rendo.
Flor de açucena fui chamada;
No castelo fui cortejada.
E por encanto fiquei aqui
Contemplando a beleza das palavras.
Que foram escritas por poetas e poetisas. Versos, poesias e sonetos.
Que fazem o leitor se perder e se achar no mundo e no submundo!


Ely Monteiro
Imagem: Google

A Força das Ondas



E ela viajou para ver o mar,
Para o tempo passar.
Tarde de sol, a brisa que vinha do mar aliviava a tensão e a expressão que levava no rosto.
Mulher que encontrou o cenário
Perfeito, mas levou com ela feridas no peito, que não a deixava se acalmar.
Andava pela praia, olhava para o mar. Desejava ser forte como as ondas.
Que lançam fora tudo que não é do mar.
Lágrimas escorriam pela face.
Inúmeras gotas de lágrimas, como os grãos de areia do mar que ninguém pode contar.
Com os pés cansados, sentou
E observou o reflexo do sol, que batia sobre as águas.
Iluminou- se de força, indescritível,
Dias iguais vivia, porque queria.
Levantando- se correu para o mar e mergulhou fundo. Enfrentou as ondas...
A caminhar pela praia, só que agora sorrindo.
Luz do sol a ver as ondas...
Decidiu que viveria dias iguais, só se fossem os melhores.
Voltou daquela viagem,
Procurou pela dor que estava guardada no peito, não achou,
Ao desfazer as malas, de volta para casa.
Confirmou que tinha deixado lá sua dor.
Sorriu ao pegar o celular, viu as fotos que a fez sussurrar;
Eu aprendi a me amar, desafiando o mar e a força das ondas.


Ely Monteiro
Imagem: Google

domingo, 14 de setembro de 2014

João Eu e a Chuva



Ele andava em passos apressados, e eu tentei acompanhar, não consegui;
Tive que gritar: João, João!
Ufaa! Até que enfim o João olhou para mim, e naquela tarde de sol, parou
Para me esperar.
Oi João que pressa é essa?
Ah Ely, eu tenho pressa, não me enrole, com conversas.
Hoje eu não tive sorte
Quero ir para o Polo Norte
Não passei no vestibular,
meu carro quebrou.
Eu estou desempregado; o computador quebrado.
Meu sapato apertado
O meu time está ferrado
Já foi desclassificado.
E a mulher que eu escolhi, para chamar de meu amor
Não atende o celular quando quero desabar
E eu disse com cautela, isso passa meu amigo. Não desista, tente aqui a sorte.
E não vá para o Polo Norte.
E eu olhei para o céu, o clima tinha mudado, as nuvens escuras anunciavam.
A chuva que ia cair, foi tudo tão de repente
A chuva caiu sobre nós
E o João que estava de mau humor, com braços abertos gritou. Eu não
 Precisava de frio, eu só precisava de chuva.
E eu me despedi do João
e voltando para casa me veio milhões de pensamentos na cabeça.
Lembrava do João gritando
Eu não precisava, de frio precisava de chuva.
Lembrei de que na vida, as vezes passamos por dificuldades, e que o frio, se apresenta no nosso Caminho  através de pessoas e situações difíceis.
Assim como a chuva, que lava a terra ,molha e prepara ela para ser semeada,
A mesma chuva cai e próspera, fazendo a semente se transformar em frutos.
Pensei em todos ,os benefícios que a chuva trás.
Então sorri desejando ser tempestade do bem
Desejando ser chuva.


Ely Monteiro
Imagem: Google

sábado, 13 de setembro de 2014

Outono em Mim



Sentimos e pensamentos
Que não apagam.
Passo todas as estações
E nada muda.
Me vejo em cadeias do amor.

Como pássaro na gaiola, que canta infeliz.
Passam todas as estações mas, em mim.
Contínua sendo outono, me aqueço nas folhas que caem.
Das lembranças de um amor que não sai.

A lembrança do verão ,vem na mente.
Lembrança da relação, que era quente.
Mas o inverno logo veio e te tirou de mim.
No outono eu me aqueço das folhas que caem.
Solidão que me tortura dói de mais.

Estação que não passa;
tento mudar, mas não tem fim.
Estou pressa à estação
Outono em mim.


Ely Monteiro
Imagem: Adrianne Berner

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Antes que Amanheça



É no cair da noite
Que a conexão é feita.
Os olhos se fecham e se rendem
Onde o corpo quer estar.
No mundo dos sonhos, correm para se encontrar.
Numa noite de lua ou olhando as estrelas,
Correndo na praia, fazendo nosso nome na areia.

Tudo tão real, química fatal.
Andando nas ruas de mãos dadas;
Não quero acordar, no sonho sou sua amada,
No canto escurinho, antes de chegar em casa.
Faz juras de amor, sussurra no ouvido,
Me deixa arrepiada.
No sonho me levas para viajar
Em frações de segundo
Percorrendo sem mapa o meu corpo;
Me leva para o submundo.
Me pega no colo e, com algemas do amor
Me prende a você.
Entre explosões de sentimentos
Eu lembro que estou a sonhar
Me abrigo nos teus ,braços com lágrimas no olhar.

E no meio do sonho te peço meu amor,
Me ama agora; por favor não esqueça
Que o relógio é inimigo,
As horas passam, então me aqueça.
Antes do amanhecer
Fica aqui comigo
O beijo é prolongado, as carícias são perfeitas
Quando me entrego a você em noite de sonhos.
Um raio de sol entrou pela janela,
Vi o sonho se acabando, o dia a minha espera.

Que vontade de ficar com você ali
Mas a vida, está a espera.
Volto então ao mundo real
Com doces lembranças e você na cabeça,
Lembrando da frase que ficou ecoando,
Me ame antes que amanheça;
E então de olhos abertos continuei sonhando...
Sorri lembrando de nós.

Ely Monteiro
Imagem: Google

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Coisas que eu vi parte l



Ventos e trovões
Tive medo da escuridão.
Tudo que era meu espalharam
Até minha sorte mudaram.
O vento me assolava forte
Dias ruins que por fraqueza
Desejei a morte.
Despedacei-me em gemidos e dores senti na alma.
Procurei pela sacada do meu quarto
Não mais a vi não mais a tinha.
Revoltas, repulsas ,eram dores da madrugada.
Perdi a conta de quantas vezes chorei calada.
Suplicas aos céus foram enviadas
E por fim, uma luz que me disse siga.
Inundou meu ser, me levantou do chão.
Fazendo parar ventos e trovões
Enxugando-me as lagrimas
Irradiando-me a luz.


Ely Monteiro
Imagem: Google

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A mulher na janela II



Debrucei aqui na janela.
A janela do presente.
Procurei por um futuro.
Que eu escrevi e desenhei.
Quando era criança.
Enfeitei a vida com laços.
Laços de fita, história bonita.
Guardei numa caixa fotografias
Fiz crônicas e poesias
Que não foram lidas, foram esquecidas
Recortei das revistas casas bonitas, eu as queria, ter no futuro
Guardei meus papéis de carta.
Com o tempo viraram fumaça.
E entendi que tudo que é material, casa, carro, suíte e tal
Se tornariam banais.
Porque eu li nas revistas e nos livros e jornais.
Que o amor era tudo.
Aqui na janela do presente.
Eu olho e vejo o vento.
Que passou me trazendo.
Alegrias e tormentos.
Aqui da janela do presente.
Eu vejo alguém distante
Com um sorriso irradiante
Será que é miragem
Fantasia ou realidade
Aqui da janela do presente
Eu vi o amor acenando para mim!


Ely Monteiro
Imagem: Google

terça-feira, 9 de setembro de 2014

A Mulher na Janela



Eu no meu universo, entre canetas e folhas em branco.
Estão prontas para serem escritas. Necessito de inspiração.
Corro para janela então, vejo o vento viajo no tempo.
Lá fora estão os raios do sol.
Poesias com singelas palavras, passo então a escrever.
Me perco em milhões de pensamentos, e vejo você.
Sorrindo sonho acordada, quero te ver.
E se um dia tocares nas páginas dessa poesia, então.
Sentirás em cada parágrafo meu amor, ouvirás a minha voz que se calou.
O perfume que exalar pela sala, ou onde quer que você se encontre.
Foi eu que derramei, sobre as folhas para relembrar o romance.
Sou a mulher na janela na janela a esperar pelo destino e por ti.
E quando você ler a poesia acredite, vejo você acenando para mim.


Ely Monteiro
Imagem: Marry Sol

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Dueto do Nosso Amor



Peguei a caneta e peguei sua mão
e, você disse que teve um deja-vú,
eu sorri e pedi pra fazer versos comigo
então você sorrindo aceitou o meu pedido.

Sim, tive a impressão de ter escrito antes
Versos, poesias, mistura de um romance;
este texto é mais que real
onde tudo parecia ilusão,
você apareceu e me trouxe flores,
versos e verdades.

Ah!... Meu amor, eram flores de papel
que colhi pra ti no secreto do céu,
flores tão reais quanto o nosso amor
declamado em poesia à duas mãos.

Querido amor, nobre escritor,
sem rascunho vou fazendo esse singelo dueto,
singelas palavras, sentimentos puros
e, o que enobrece é esse coração
que por ti palpita de emoção.

Ah!... Minha querida, beleza desse jardim,
este dueto meu e teu é amor sem fim,
é sentimento nesse momento carmesim
onde nossas almas se fundem no infinito.

Ah!... Meu amor, universo de paixão,
eu termino minha estrofe em união
de almas, de corpos e de desejo;
eu termino o meu verso com teu beijo.

Versos meus e seus que aqui expressam Amor...
Que aqui terminam ...
Versos deste poema sobre nós dois
Ah!... O nosso amor se prolifera a cada dia.

Ely Monteiro e Jonas R. Sanches
Imagem: Google

domingo, 7 de setembro de 2014

Melodia do Amor



Eu vi um casal de namorados
Dançando na rua!
Era inevitável não olhá-los
A moça envolvida, nos braços do rapaz
Bailava como quisesse voar,
Voar feito borboleta.
Rodopiavam pelas ruas...
A luz do sol...
Eu me contive para não perguntar.
Mas fiquei curiosa, ao se aproximar.
Não dançavam com melodia alguma
Bailavam...
Ao som de uma melodia que só os que
amam podem ouvir.


Ely Monteiro
Imagem: Google

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

No teu corpo chuva



E quando lembrei
Que estavas
A minha espera
Cheguei como
Chuva....
Molhando-te
Da cabeça aos pés
Matando assim a sede
Que estavas de mim,
Compensando-te
Pela espera.
No teu corpo eu fui chuva,
Eu chuva ,você terra
Bem que, quis me reter
Mas cai depressa
E você fez promessas
De germinar o fruto do amor
Não resiste a tal apelo
E no teu corpo fui chuva


Ely Monteiro
Imagem: Google

Rosa Morena



E ao andar pelo jardim
Para a surpresa do jardineiro
Encontrou uma linda rosa
Jamais vista, no mundo inteiro 
Abaixou-se o jardineiro para sentir o perfume da rosa, essência perfeita 
Mas estava despedaçada
Coitada da pobre flor, sofreu com as mudanças, climáticas 
Agora estava, assustada
Pétalas morenas cor de canela
Suspiros, olhos tristes, solidão e falta de amor expressavam, nos olhos dela, dor. 
Bendito seja o jardineiro que da rosa cuidou. 
Mas logo em seguida, veio a Rosa Morena deixar
E o tempo e o vento assolaram a linda rosa
Sofrendo cantava infeliz, por falta 
Do jardineiro 
Que lhe negou os cuidados 
Foi amor passageiro 
Rosa Morena olhos tristes alma pequena, 
Mas um dia como encanto escutou, um doce canto. 
Entrou alguém no jardim,
Tênis no pé, sorriso radiante 
Usava blusa de algodão 
Calça jeans, no rosto trazia um esplendor, parecido com os dos querubins. Lua no céu noite de amor. 
Trazendo consigo a cura
Para a rosa atormentada 
E quando de perto se olharam
Química perfeita, aconteceu. 
O homem se aproximou, e a rosa então foi tocada, fenômeno, metamorfose, jamais será explicada. 
A Rosa Morena, da terra foi expulsa, o solo teve repulsa. 
E a Rosa Morena ganhou asas
Envolvida no Abraço do homem, virou mulher virou fada.



Ely Monteiro
Imagem: Google