Faço silêncio
No pulso
Pulsa a veia
Que às vezes
O sangue esquenta
Mas resisto a tormenta
E se o corpo não
Resiste a pressão
Explodo, quebro-me,
Junto os cacos no chão
Não me entrego a maldade
Nem a vingança.
Prendo no pulso
Que pulsa
A flor da humildade
Silenciosamente vou
Virando felicidade
No silêncio da noite
Bendigo e celebro
A evolução do ser
Que no silêncio
Conseguiu vencer.
Ely Monteiro
Imagem: Google
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